quarta-feira, 29 de agosto de 2012

JESUS e ou ISAÍAS – Depoimento de Jesus Miranda Prado PARTE II





Bom, pessoal, quando fiz o primeiro depoimento, jamais poderia imaginar que acontecesse o que vou relatar.

Anteontem, mais precisamente no dia 25 de agosto de 2012, data em que Barretos comemora aniversário, quem ganhou o presente fui eu – e que presente, meus amigos!

Por volta das 17 horas, o telefone de casa tocou, e eu despretensiosamente, o atendi de maneira natural. Do outro lado da linha, uma pessoa falante e muito simpática me disse: “Boa tarde, aqui quem fala é a Rachel e aí quem está falando?” Respondi: “É o Jesus, Boa tarde”.  Pensei com meus botões: “Lá vem telemarketing”, mas não, a pessoa calmamente começou a me explicar do que se tratava.

Sabe, Sr. Jesus, minha filha estava fazendo uma pesquisa na internet, no Google, e ao digitar JESUS APARECIDO MIRANDA DO PRADO, localizou o Blog dos Ex-Moradores do Frigorífico (http://frigorificobarretos.blogspot.com.br/2012/07/jesus-e-ou-isaias-depoimento-de-jesus.html) e pelo seu depoimento, acho que o Sr. é irmão do meu marido, o LUIZ CARLOS SOARES. (Eu já sabia que tinha um irmão, pois minha mãe adotiva já havia me dito. Também no ano de 1960, quando eu tinha 4 anos de idade, por ocasião do falecimento de meu pai adotivo, Sr. Roque Lucio de Godoy, lembro-me que estiveram em minha casa, uns dias depois, uma senhora juntamente com uma criança. Tratava-se de minha mãe biológica, Sebastiana Miranda do Prado e meu irmão, Luiz Carlos Soares. Depois dessa data, nunca mais os vi nem obtive notícias deles).
Voltando ao telefonema... Acho que mudei de cor.  Do outro lado, a Rachel contando e, deste lado, eu apenas respondendo: hum.... sei.... hum... hã hã – e na minha frente, minha esposa.... “que foi bem, o que está acontecendo? E eu continuei: sim.... hã hã... – minha mulher novamente perguntou: “O que está acontecendo?. (Isso porque nossos dois filhos não estavam em casa – mas em plena festa do Peão de Boiadeiro, então ela ficou preocupadíssima – achando que pudesse ter acontecido algo). Lembro-me que tapei o telefone e sussurrei: “É da parte do meu irmão – é a esposa dele”. Nisso, a Rachel tinha me dito que a filha dela, Gabriela (minha sobrinha), havia pedido para ser adicionada em meu Facebook e no campo destinado a escrever mensagens, ela escreveu um resumo de tudo aquilo que tínhamos acabado de conversar. Desligamos o telefone, eu ainda sob forte emoção e comoção, entrei na minha página e lá encontrei a mensagem escrita por minha sobrinha. Respondi às indagações que me foram feitas e pouco tempo depois, a Gabriela me chamou inbox e começamos a nos falar e a aparar as arestas dessa história...
Logo depois, a minha cunhada Rachel disse que o Luiz (meu irmão) iria me ligar para conversarmos. Lembro-me que o Luiz estava muito emocionado – muitas vezes percebia sua voz embargada. Confesso que tive que me desdobrar para poder dar prosseguimento ao nosso diálogo... O coração a mil, mas aguentei firme. Falamos que devíamos nos ver e ele me disse que nunca desistiu de me encontrar, como de fato foi ele quem me achou, graças ao mundo virtual e à sua filha Gabriela.
Bom, por ora, o que tenho a dizer é que vamos nos programar para um encontro e se Deus quiser será num futuro bem próximo, para podermos nos abraçar e conhecermos os demais membros da família.
Graças a Armínia Barbosa que me encorajou a escrever o primeiro depoimento no Blog (Jesus e ou Isaias), pude ser contemplado com esse presente de Deus. Faço também um agradecimento especial à Rossana Pacheco que me incentivou a escrever a parte II do depoimento.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Augusto Guedes




Augusto Guedes

           Um item não bem estudado na pecuária do Brasil Central foi a do comprador  de gado para o abate. Os negociantes ao vivo dos abatedores, principalmente  dos grandes frigoríficos (Anglo, Armour, Swift, Wilson) eram especialistas, geralmente nacionais, que conheciam todos os fazendeiros que "invernavam" o    boi  e antes da safra começavam a abordá-los.  
          Um desses compradores foi Augusto Guedes de Oliveira, que trabalhava  para a  Anglo  e disputava o campo, por exemplo, com Antônio de Paula, que comprava para a Armour e depois para a Swift: eram rivais nas operações de boca, mas amigos nos bate-papos pelos bancos do jardim da Praça da Matriz. Augusto Guedes trabalhou na Anglo durante 46 anos e morreu em 1970, com 76 anos de idade.
          Era natural  natural de Jaguareiva,  Estado do Paraná, na divisa do Estado com o de Santa Catarina, filho de  Teófilo  Guedes e de Senhorinha Guedes e nasceu no dia 24 de setembro de 1893.
            Por volta de 1925 o Frigorífico convidou Augusto para ser o responsável pelo setor de compra de gado da empresa. Residiu por um tempo no  Club House, até se casar em 31 de dezembro de 1927 com dona  Alcídia Prudente Oliveira Guedes. Filhos do casal:

  1. Paulo Augusto Guedes, falecido em 1994, era casado com Yeda Romanello Guedes. Filhos:   Patrícia Romanello Guedes Werthemier, casada com Roberto Werthemier (pais de Guilherme e Gustavo)  e Augusto Guedes Oliveira Neto, pais de  Tiago, Caio, Mourine de João Augusto).  
  1. Rodolpho  Augusto Guedes, falecido com um ano e meio.
  1. Ana Rosa Guedes Prado, casada com Nilson Ferraz Prado. Filhos: Ana Elizabeth Guedes Prado,  casada com José Marcio Sanches (pais de: Roberta, Rafael, Maria Eduarda);  Fernando  Augusto Guedes Prado, casado com Raquel; Gustavo Henrique  Guedes Prado, engenheiro.
  2. Sanita Guedes, falecida. Formou-se em Desenho pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo. Exerceu por muitos anos o cargo de professora em Barretos e nas cidades da região.Sanita contava que o seu nome foi dado por seu pai em homenagem a uma antiga namorada que  Augusto teve em sua terra natal. Quando o pai levou Sanita para conhecer a terra deles, ele disse para a menina: aqui morava sua chara Sanita. 
  1. Carlos Otávio Guedes, falecido solteiro, com trinta anos, trabalhou no Frigorífico.
  1. Marlene Guedes Assunção Sen, foi casada com  Pércio Piratininga Assumpção Sen.  Filhos: Renata Guedes Assumpção Queiroz, casada com Romeu Queiroz, engenheiro, residem em São Paulo (pais de Mariana e Carolina, falecida)  e Andréa Guedes Assumpção Sen, mãe de  Thaís.  

            Durante  46 anos  Augusto Guedes foi comprador oficial de bois para o Frigorífico Anglo, tendo se destacado como uma das mais importantes figuras  do quadro de funcionários  da empresa. 


Informações cedidas por Sanita Gudes (in memorian)